Amo muito tudo isso

Mais Benjamin


– Pôster incrível. Do Blog do Delson.

Dá o sinal


Não era tão tarde assim, mas também não era tão cedo. Era aquele horário em que, quem iria sair à noite, talvez já houvesse saído. E quem ia pra casa após um dia cansativo de trabalho, já havia a muito, chegado. Não fazia frio, embora não fizesse calor. Mas tinha uma lua razoável. Não que aquela rua fosse exatamente perigosa. Mas estava praticamente deserta àquela hora da noite. Era uma noite sem happy-hours. Sem comemorações. Era uma quarta-feira bastante comum. Entediante, por assim dizer. Era uma rua praticamente deserta. Mas era ali onde ela costumava esperar o ônibus, todos os dias, na volta para casa. Limpou com a bolsa o assento de metal do ponto iluminado por uma publicidade de xampu e sentou-se, abraçando o próprio corpo. Não que fizesse frio. Mas talvez ela quizesse sentir algum aconchego. Nem que fosse dos seus próprios braços. Olhou o relógio de pulso e um temor de que já tivesse perdido a condução daquele horário, a fez pensar no tempo que ainda deveria esperar pela próxima. E não seria pouco, àquela hora. Suspirou. Bocejou. Estava bem cansada pra uma simples quarta-feira. Entediante, por assim dizer. Contabilizou as poucas horas que teria de descanso, até que voltasse para aquela rua, na manhã seguinte, às oito da manhã, se não quisesse chegar atrasada no escritório. Lembrou-se, com certa ironia, que a cinco, dez anos atrás, ela não se cansava com tanta facilidade. E as quartas-ferias entediantes eram só promessas de uma semana cheia de atividades, em que tudo que ansiava era que chegasse logo a sexta-feira, e o fim de semana lhe trouxesse algum alento que a fizesse esquecer a rotina do escritorio. Mas era mais jovem naquela época. Não que fosse velha agora. Mas era mais jovem naquela época. E pouca coisa se cumpriu, das promessas que ela mesma se fazia.

Ele chegou em completo silêncio, e ela só percebeu quando ele já se sentava, dois assentos distantes do seu. Ela não precisou olhar muito. O cheiro forte de álcool, veio até ela. Quase com nojo, ela virou-se pro outro lado, ficando quase de costas para ele, atenta ao início da rua, onde enfim, um ônibus virou a esquina, com seu letreiro iluminado, dando a ela o alívio que tanto esperava. De pé, na beira da calçada, ela esticou o corpo e já ia dar o sinal, quando pôde, enfim, visualizar o letreiro e perceber que aquele, não era o “seu” ônibus. Num suspiro que pareceu longo demais, voltou-se para o banco e pôde, rápidamente, observá-lo. Não era um mendigo, como ela inconscientemente, supunha. Tampouco ele tinha a cara dos bêbados que via, aos montes, pelas ruas, à noite, embora parecesse bêbado. Era visível. Parecia antes, ser um peixe fora d’água, ali, aquela hora, naquele teor alcoólico, com aquelas roupas, dois ou três números maiores que o seu. Era um solitário, ela constatava. Ele vestia-se como um solitário. Ele cheirava como um solitário.

– Não era o seu, né?!
– Não - Ela responde, sentando num banco, ainda mais longe dele.
– Mas era o meu. Mas não tive forças pra levantar – ele finaliza, quase sorrindo.

Alguma coisa, naquele quase sorriso e entonação de voz, fêz com que ela olhasse para ele. Tinha a testa suarenta, embora não fizesse calor. Os olhos injetados de álcool, embora conseguissem olhá-la firmemente. Os cabelos de quem começa uma calvície precoce, embora parecesse jovem. Talvez só parecesse. Sofrido. Gasto. Talvez algum sentimento de piedade, a tenha feito dizer.

– Eu poderia ter feito o sinal, pro senhor.
– Não me importo. Posso esperar o outro.
– Eu me importo. Estou bem cansada.
– Eu também. Mas não me importo...
– É tarde, vou estar de volta daqui a poucas horas. Então, o senhor entende, né.
– Entendo – balançou a cabeça.
– O senhor trabalha por aqui?
– Minha filha. Naquele prédio, ali na esquina.
– Eu também trabalho naquele prédio. Talvez conheça sua filha.
– Andréa. É secretária. Uma firma boa...
– Não conheço nenhuma Andréa. Também sou secretária.
João, o meu filho, vai servir o exército agora, depois vou arranjar alguma coisa pra ele, aqui também. Tenho muitos amigos ali, graças a Deus.
– Ela não me recebeu... Mandou que eu esperasse. Cheguei aqui 5 da tarde. Esperei, esperei... faz muito tempo que não vejo minha filha. Depois, o rapaz da segurança disse que todo mundo do escritório já tinha ido embora. Ela saiu escondida. Deve ter ficado com vergonha, eu entendo. Faz muito tempo que não vejo minha filha.
– Meu filho morou um tempo com o pai. Mas pouco tempo, sabe. Voltou logo pra mim. Os filhos, em geral, preferem as mães, o senhor não acha?
– A mãe dela morreu. É que ela não prefere a mim, mesmo.
– Entendo.

Ele olha pro início da rua. Um ônibus vira a esquina, buzinando pra um mendigo, que atravessa, correndo. Ela se levanta.

– É o meu!
– Que sorte... dá o sinal!

Ela vai até a beira da calçada. Mas, alguma coisa, naquele quase sorriso e entonação de voz, a faz voltar.

– Eu espero o outro.

Dressed up for carnival


– Do blog do Delson.

Maybe Tomorrow

Eles também


Confirmada a passagem da Turne 2009 Tour of The Universe, do Depeche Mode, por aqui. Ela chega aos países da América do Sul (Chile, Argentina e Brasil) por volta de outubro.

Parece que tá vindo


– e eu tô ficando. Bem quieto...

Aniversário!


– 1 ano de Não me Mandem Cores :))

Human Nature

Carne nada vale


– Como será o carnaval neste cenário? Pelo menos acho que vai haver silêncio. É o que vamos ver...

Macho que é macho...

Yeshua


Sabendo que desejas conhecer quanto vou narrar, existindo nos nossos tempos um homem, que vive atualmente, de grandes virtudes, chamado Jesus, que pelo povo é inculcado o profeta da verdade; e os seus discípulos dizem que é filho de Deus, criador do céu e da terra, e de todas coisas que nela se acham ou, que nela tenham estado; em verdade, ó César, cada dia se ouvem coisas maravilhosas deste Jesus: ressuscita os mortos, cura os enfermos, numa palavra, - é um homem de justa estatura e muito belo no aspecto e, há tanta majestade no rosto, que aqueles que o vêem são forçados a temê-lo ou amá-lo. Tem os olhos da cor da amêndoa bem madura, são distendidos até a orelha e, da orelha até os ombros, são da cor da terra, porém, mais reluzentes. Tem no meio da sua fronte uma linha separando o cabelo, na forma de uso entre os Nazarenos. O seu rosto é cheio, o aspecto é muito sereno, [...] [muito parecido com sua mãe, que é de peregrina beleza, uma das belas mulheres da Palestina]

A barba é espessa, semelhante ao cabelo, não muito longa, mas, separada pelo meio; seu olhar é muito afetuoso e grave; tem os olhos expressivos e claros, [o que surpreende é que resplandecem no seu rosto como os raios do sol...] [porém ninguém pode olhar fixamente o seu semblante porque, quando resplende, apavora, quando ameniza, chora; faz-se amar e é alegre com gravidade].

Dizem que nunca ninguém o viu rir [em público], mas, antes, chorar. [...] Na palestra, contenta muito, mas o faz raramente e, quando dele nos aproximamos, verificamos que é muito modesto na presença e na pessoa. Se a majestade tua, ó César, deseja vê-lo, como no aviso passado escreveste, dá-me ordens, que não faltarei de mandá-lo o mais depressa possível. [...] [tenho sido grandemente molestado por estes judeus] Caminha descalço e sem coisa alguma na cabeça. Muitos se riem, vendo-o assim, mas, em sua presença, falando com ele, tremem e admiram. Dizem que um tal homem nunca fora ouvido por estas regiões. Em verdade, segundo me dizem os hebreus, não se ouviram jamais tais conselhos, de grande doutrina, como ensina este Jesus; muitos judeus o têm como divino, mas, outros me querelam, afirmando que é contra a lei da tua majestade [...] Dizem que este Jesus nunca fez mal a quem quer que seja, mas, ao contrário: aqueles que o conhecem e que com ele têm praticado afirmam ter dele recebido grandes benefícios e saúde, porém, à tua obediência estou prontíssimo, aquilo que tua majestade ordenar será cumprido. Salve. Da tua majestade, fidelíssimo e obrigadíssimo. Publius Lentulus, presidente da Judéia. Indicção sétima, lua segunda.

– Descrição de Jesus ao Senado Romano, que chegou até nós de forma deturpada e em várias versões. O autor da carta é Pvblivs Lentvlvs e pode ser remontada ao tempo de Tertuliano (155-220). Este Pai da Igreja a menciona; dizem alguns que sobre a base de um transmitido oral. Faz parte do Ciclo de Pilatos, que descreve Jesus. Foi encontrada na Constantinopla em 1241 por um proeminente homem da Igreja, num antigo arquivo romano. Foi enviada à Roma, onde foi traduzida do grego para o latim e sofreu alterações e revisões pela Cúria Romana, e atualizada pelos humanistas do Renascimento pela colagem de diversos fragmentos, de modo a compor textos narrativos.
Fonte do Site www.saindodamatrix.com.br

black and white


rain
wind
weet
wild
black and white
do seu vestido branco
do seu cabelo preto
que ela decidiu finalmente
que sim era louca
louca sim que a ninguém isto interessava
e se ela quisesse sair na chuva
e se ela quisesse correr na chuva
e se ela quisesse ficar nua na chuva
era louca sim
e nunca antes
em toda sua vida de plena e infeliz sanidade
ela havia sido tão completa
tão feliz.

Mãos


Já bebi todo o vinho branco que tinha na geladeira. Fiquei tonto. Mas ainda não caí. Se eu cair, não se preocupe, eu levanto sozinho. Não preciso da sua mão. Ela está limpa demais para me ajudar. Deixe que eu levanto sozinho. Me amparo pelas paredes. Pelos muros. Pelos vidros trincados. Pelos cacos que ficaram no chão. É provável que eu me corte. Mas não me importo. Ainda assim é melhor que me render às suas mãos. Não as ofereça pra mim. Elas são tão finas, assépticas, em nada podem me ajudar. Não há nelas nenhuma mancha. Nenhuma marca. Nenhum ferimento. São mãos virgens, as suas. Nunca sofreram. Nunca esmigalharam entre seus dedos um coração que pertencesse somente a elas. Não. Elas não. Não têm a força das mãos ímpias e calejadas e feridas por cavarem com as próprias unhas, a terra desesperada que alimenta os vermes. Não as suas. De vermes, elas não entendem. Só de rosas. De pétalas e de céus. Como são limpas as suas mãos. Elas não podem me ajudar. São puras. Elas não têm a força moribunda dos derrotados. Dos vencidos. Dos caídos. Mas eu ainda não caí. Mas quando o fizer, não contarei com as suas mãos. Elas nada podem contra mim.

Friends are forever

Crazy


I remember when, I remember, I remember when I lost my mind
There was something so pleasant about that phase
Even your emotions had an echo
In so much space

And when you're out there, without care
Yeah, I was out of touch
But it wasn't because I didn't know enough
I just knew too much

Does that make me crazy?
Does that make me crazy?
Does that make me crazy?
Probably

And I hope that you are having the time of your life
But think twice, that's my only advice
Come on now, who do you, who do you, who do you, who do you think you are?
Ha ha ha, bless your soul
You really think you're in control

Well, I think you're crazy
I think you're crazy
I think you're crazy
Just like me

My heroes had the heart to lose their lives out on a limb
And all I remember is thinking "I want to be like them"
Ever since I was little, ever since I was little it looked like fun
And it's no coincidence I've come
And I can die when I'm done

Maybe I'm crazy
Maybe you're crazy
Maybe we're crazy
Probably

Gnarls Barkley

Calor do Humano

Calor humano. No caso, o meu mesmo. Calor. Temperatura atmosférica deste início de ano doido que não sabe se é verão, não sabe o que é. Tá tudo meio doido mesmo, porque com a temperatura seria diferente (e nem vou mencionar aquecimento, essas merdas)? Calor e cansaço de uma semana de cão, muito trampo, muita encheção e nenhuma, digo, nenhuma crise. Tem trampo à beça pra matar. Daí a pergunta, que crise? Calor. Noite com cara de verão (mais ou menos), luazinha razoável, alguns telefonemas, alguns perdidos e alguns achados. Mas, ok. Ninguém tem obrigação de nada, a não ser ser honesto consigo mesmo. E isso já é louvável nestes tempos em que tá tudo meio doido mesmo. Calor. Vontade de sair. Vontade de ficar. E eu acabei de chegar. Como disse, muito trampo e nenhuma crise. A minha, talvez, que tá aí, bem alimentada, gordinha, cresceu que é uma beleza. Virou uma cavalona, a menina. Tudo bem, eu contribuí com alguns Doritos Queijo Nacho, que agora é o único sabor que tem por aqui, em sul america. Calor e ainda não decidi o que fazer com as vontades desencontradas. Mas tudo bem, são elas que costumam decidir, mesmo. Então vou deixar por conta delas. Tá muito calor e convém evitar a fadiga. Só por hoje, eu não bebi. Peace!!

– Recado pro Rodrigo (vagabundo) Oliveira: Faz logo este Blog, e não se preocupa muito se vai ser de trampo ou pessoal. Faz os dois. Faz o que você quiser, velho!!

Woody


"Sexo alivia as tensões. Amor as causa."

As T-shirts do homi



Estas não são camisetas originais da marca "Banksy", apenas uma marca britânica produziu algumas, com imagens do artista e as colocou à venda num site. Claro, dando total chance para que ele reclamasse sua participação nos lucros. O que sabemos, jamais vai acontecer. Idéia de gênio.

- Vamos comprar, Otávio!!!

Banksy T-shirts

Type the sky

Foi Apenas Um Sonho


Não, isto está bem longe de um novo Titanic. Também não é um soco no estômago. Está mais para uma barra de ferro golpeando em cheio seu peito. Foi Apenas Um Sonho é Sam Mendes. É drama. É atuação muito acima da média. Só sabendo disso pra entender e saborear a genial última cena. Enjoy!

O jovem Valentino


Parte I

Ele tinha os braços muito finos. E muito brancos. Diferentemente do restante dos homens da família, sua estatura era pequena. Isso lhe dava um aspecto mais jovem do que ele realmente era. Próximo dos dezoito, não aparentava mais do que quinze anos. Já nasceu com este corpo frágil - Seu pai sempre repetia, lamentando-se. Levara muitos tombos na infância, parecia não se equilibrar corretamente sobre as pernas miúdas. Carregava desta época, uma marca acima da sombrancelha esquerda. Uma pequena cicatriz, de pouco mais de dois centímetros, dando-lhe um semblante, com os olhos e os cabelos muito pretos, de um pesar, que parecia estar ele sempre prestes a chorar. Embora não parecesse um tolo chorão. Longe disso. O seu iminente choro, parecia antes ser de ódio. E talvez isto lhe emoldurasse os olhos, tal qual uma máscara, que ao invés de esconder, revelava o seu interior. A sua aura era de um demônio enfurecido, aprisionado num corpo frágil de menino. Um ódio, misto de tédio, como um leão nascido na jaula.

Antes de morrer no parto, deixando-o só com a irmã e o pai, sua mãe já desejara o seu nome. O velho acatara assim, o desejo da morta. Mas para a família, ele nunca fora conhecido pelos nomes primeiros. Já no berço, projetado especialmente para ele, ao receber as primeiras visitas, todos que o adulavam, logo se referiam a ele, usando o sobrenome da família, como o jovem Valentino. Fosse pela sua frágil figura, fosse por ter sido o seu nascimento, o motivo da morte da mãe, a verdade é que seu pai, mantinha-se distante dele, o máximo que podia. Nitidamente suas atenções e afetos se voltavam para a filha, apenas dois anos mais velha que o menino. Cresceram assim os irmãos, inseparáveis pelo carinho recíproco que dedicavam um ao outro e separados no coração do pai. Apesar da pouca diferença de idade, Valentino tinha na irmã, uma figura materna, suprindo a natural carência da mãe, que os empregados diziam, entre cochichos pelos corredores e pátios, ter morrido por causa dele. Ele sempre o soubera. No íntimo e silencioso coração do pequeno Valentino, a culpa inevitavelmente, crescia junto com ele, gerando tal estado de alma, que refletia em seu físico, tornando frágil o seu organismo, sujeitando-o às doenças comuns da infância, as quais ele sofrera quase todas. A irmã, sempre presente, não se furtava aos cuidados e a companhia que o caçula exigia, sendo ela a primeira a socorrê-lo e interceder por ele, junto ao pai, sempre distante. Estranha e inseparável figura formavam o casal de irmãos. Ela, sempre luminosa, saudável, feliz. Ele, soturno, frágil e sempre vestido de negro.

Era comum desde a infância, o modo como a irmã o acordava, dispensando os empregados desta tarefa: Com a ponta dos dedos, ela acariciava a pequena cicatriz na sua testa e o chamava baixinho, ao ouvido, pelo sobrenome – Valentino… Apenas isto, e era o suficiente para que ele despertasse instantâneamente do mais profundo sono em que se encontrasse. Sem espanto, sem alarde. E por isso e apenas neste momento do dia, via-se sorrir o jovem Valentino. Houve porém, certa manhã, mais cedo que o habitual, em que ela fora acordá-lo, como sempre o fazia. Mas neste dia havia algo nela que ele percebeu diferente, embora não soubesse distinguir. Era uma felicidade contida, diferente da exuberante alegria que ela sempre trazia. Ele estranha, embora não a questione. Mas ela explica, como se falasse para si mesma a razão do sentimento que quase a fazia explodir. Sem que ninguém do restante da família soubesse, incluindo ele, Valentino, seu pai autorizara um noivado, uma promessa de compromisso entre sua irmã e um primo distante, da parte da família de sua mãe. Há meses corriam os arranjos e acordos entre os parentes, sem que ela nada o contasse. Nem nos momentos de mais intimidade e solidão entre eles, o que era muito habitual. Há meses, ela dizia, e nenhuma palavra a ele. Justificava-se agora, a menina, dizendo ter sido uma imposição do pai, a fim de melhor orientar o primo e os parentes, em relação à mais nova união entre as duas famílias. Ela exultava. Sequer percebia no irmão qualquer reprovação à boa nova que lhe trazia, tamanha era a sinceridade nas suas palavras. Emocionada, ela toma-lhe as mãos pequenas, como a pedir-lhe uma alegria tão condizente com a sua. Mas a única impressão que ela recebe dele, são breves palavras:
– Agora então, será apenas entre ele e eu.