Feliz 2009


- Com Vampire Weekend!!

O melhor comercial do ano...


... que agora, pode acabar.

Ideiafun II


- Do blog do Otávio.

Ideiafun I


- Aproveitando o convite do Fabiano pra desejar Feliz Natal pra todo mundo. Mesmo pra quem não acredita. Sendo assim, sejam felizes sempre, então.

Paz na Terra


– William-Adolphe Bouguereau, pintor francês - 1825/1905.

É hoje!

As muitas faces...



... da arte.

DeviantArt

Ciudad del Mexico


– mano de papel

Eu não sei fazer poesia (eu já disse isso)

Por que eu faço quase sempre o que não devo ou o que não quero? Por que fico me prometendo, me repetindo e me traindo? Eu não queria falar de fim de ano e suas imposições felizes. Eu não queria falar do Atacama (Não enquanto for um projeto, aí) Eu não queria falar de Natal. Eu não queria mencionar Madonna. Caralho, Madonna! A que ponto... Eu não queria ter férias coletivas (Mas também não queria ficar em Sampa, trabalhando) Eu não queria falar de mortes, do tanto que senti e ainda sofro. Eu não queria ter que viver um Natal agora. Eu não daria conta de um Natal agora. E eu não mereço um Natal agora. Mereceria sim, um cantinho lá nos cafundós, perdido em Natal, isto sim. Ou podía ser em Belford Roxo, mesmo. Não, Belford Roxo acho que não. Mas eu não queria, sim, um monte de coisas. E ainda assim eu faço. Ainda assim eu falo. Ainda assim eu tenho. Eu quería não ter que, um monte de coisas.

2008 motivos


Tenho a nítida impressão que todo o ano de 2008 foi um período daqueles que te afetam de tal forma que a partir dali você nunca mais será o mesmo. Fatos e pessoas tão importantes e reveladores que viraram a minha mesa sem pedir permissão. Justo quando eu tava bem confortável, tigela de Sucrilhos com leite à frente e com alguns bons planos. Alguns foram por água abaixo, me deixando de colher na mão, chorando sobre o Sucrilhos derramado. Algumas pessoas chegaram, outras se foram e 2008 pareceu a mim uma grande estação de trem, onde nem correndo como costumava correr, me permitiu despedir-me destas pessoas. Mas, estava ali, ofegante, esperando as que chegaram. E elas eram tão importantes quanto as que se foram. No trenzinho preto, virando a curva, lá longe, soltando seu último apito. Pelo menos, o último que eu pude ouvir. Nada mais me restou que soltar algumas lágrimas e tentar ensaiar um sorriso amarelo pra grande máquina que acabava de chegar na estação, trazendo os novos viajantes. A carne tava viva e eles me ajudaram a voltar pra casa um pouco mais aliviado, pois eu correra muito, muito, tentando chegar a tempo de me despedir dos outros. Os que se foram. Os que me acompanhavam agora tinham o cuidado de não me tocar, pois qualquer aproximação mais física faria doer a carne, tão viva. Mas eles me ajudaram muito. Me acompanharam e estão do meu lado até agora, quando enfim os revelo. Os fatos e as pessoas ficarão para sempre, inclusive os que se foram. As pessoas, assim como os fatos são eternos. Você os carrrega, para além da estação, não importa que viagem você faça, eles ficarão para sempre impressos na carne viva. E esta, um dia sara, pois é feita de nervos e ligamentos. Mas os impressos a transpõe, alcançando a alma e ficam lá, unidos a ela, numa estranha simbiose. E você os carrega aí sim, eternamente, pois a alma diferente da carne, não morre nunca.

Importância para quem precisa...


– Na minha opinião este é realmente bom. E nem por isso valorizado pela mídia e tal. E não vamos exagerar, né. Ela faz cocô como todo mundo, pô...

Machado & Beirut

Mafalda


– Colaboração de Rodrigo O.

SAGATIBA


– Arte de David Lanhan.

Para quem, em 2008, resolveu dar tchau.


João, Daniel, Lucas, Iría e Carmen.

– Aos queridos, até um dia...

Aleluia, irmão!

Um milagre de Natal também pode ser aquele que vai de encontro a todas as expectativas. Ruins, claro. E expectativas ruins é o que não tem faltando, viu. Ano difícil que espero que acabe logo. Sem essa baboseira de ficar aqui evocando dias melhores, farturas e blá, blá, blá. Essas coisas não se evocam. Elas acontecem, simplesmente. E você pode dar uma mãozinha, claro. Mas só desejar não adianta muita coisa. Voltando ao milagre, ele pode ser o simples Mertiolate nos hematomas, depois de tantas porradas. O milagre existe sim. E ele pode estar no menor alento que você possa receber. Porque atualmente, qualquer alento já tá sendo muito bem vindo.
- E não, isso não é uma mensagem de fim de ano (ainda).

Por isso eu corro demais!

Pro Zsarek

Quem Morre?


Morre lentamente
quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente
quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente
quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco
e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida,
fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente
quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente
quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente,
quem passa os dias queixando-se da sua má sorte
ou da chuva incessante.
Morre lentamente,
quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior
que o simples fato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos
um estágio esplêndido de felicidade.

Pablo Neruda

This Train Don't Stop There Anymore

Tempo, tempo, tempo...

É só em você que eu penso agora
É só você que me faz falta agora
É por sua culpa que eu tenho sumido
É por sua causa que eu tenho corrido
É por sua causa que eu tenho mentido
É por sua causa que eu tenho chorado
É por sua causa que eu tenho sorrido
É por sua culpa que eu eu ficado
Quieto
E vou te fazer um pedido...

E tento, tento, tento,
E acho que vou conseguir.

Tradução

Homenagem