Castelos


Agora que esquecemos de tudo. Que tudo foi rápido. Que tudo foi pouco. Agora fica mais fácil. Agora podemos passar pela rua e não fingir nada. Não falar nada. Porque nada existe. Agora que esquecemos de tudo. Constatamos que, na verdade, não houve muito. Só a arrogância de nossas almas vazias. Só a sêca de nossas almas cansadas. Só o delírio de nossas almas inventoras. Almas que insistem em criar castelos. Onde só existem aridos desertos.

2 Response to "Castelos"

  1. Unknown Says:

    Oi Heitor, nao nos conhecemos. Cheguei aqui hoje pelo blog do Denis (No Teleférico). Seu texto me chamou MUITO a atencao, por ser assustadoramente verdadeiro... Parabéns!
    Grande abraco, Telma

  2. Heitor Nunes Says:

    Que bom!! Volte sempre, Telma!!