E não deu praia. E pretendo fazer um post carioca. Não sei se ele vai vingar. Mas se você estiver lendo isto aqui, é porque ele ficou. Foi escolhido. Foi aceito. Como o filho, o amigo, o amante, pródigo ou prostituto que volta pra casa. Acolhido, mesmo. Como o filho que é recebido pela mãe com pudim de leite condensado. Curioso, este ano não deu praia, nem comi pudim de leite condensado. Mas foi bom pra caralho. Foi um alívio, uma sensação de "ufa" ter passado duas semanas em pleno exercício de carioquisse explícita. E eu precisava exercitar isso. Mas não deu praia. Tudo bem. A praia sempre vai estar por aqui. Eu é que sou um rato de areia desertor do escaldante caldeirão macunaímico que são as areias cariocas. Me perdôem os paulistanos que vão torcer o nariz neste momento. Fazer o quê? Sou carioca, pÔ!! Não importa o quanto desertor eu seja, tá registrado em cartório, e tenho o mesmo nome do meu pai. Nome que, quando eu era um moleque tonto e caipira, não gostava. Mas agora... Agora sou um velho tonto e nem tão caipira assim. Mas, é o tempo. Ele não pára. E nem a praia. Ela tá sempre aqui, esperando pela volta dos desertores. Nem que seja só por uns dias. Não deu praia, nem comi pudim, mas vi amigos que não via a muito tempo. Da faculdade, das baladas (nights) no Rio, da praia, de Copa, do Centro, Catete, Lapa. Cariocas sangue bons. Alguns nem tão cariocas assim, mas tá valendo. E eu trouxe até paulista pra passar reveillon no Rio, pô! E o cara curtiu pra caramba. E conheceu outros cariocas e os cariocas acolheram mais um paulista. E assim vai. A praia vai tá sempre aqui. Esperando. Contanto o tempo nas ondas. Batendo. Batendo. Batendo. O coração, enquanto bater também, esperando...
5.1.09
Também não estou inconformada por não ter tido pudim!!!
hehehehehehe
Bjs!