O filme


Ao abrir os olhos, André Luiz sabe que não está mais vivo – embora sinta fome, sede, frio, ele percebe que não pertence mais ao mundo dos encarnados. Ao seu redor, uma planície escura, desértica, tenebrosa, marcada por gritos e seres que vivem à sombra. Que destino seria esse? A tragetória deste médico bem-sucedido pelo mundo espiritual é a história de Nosso Lar. Após o sofrimento nessas zonas purgatórias, ele é levado para a cidade que intitula o filme. Novas lições e conhecimentos, marcados ainda por momentos de dor e sofrimento, estão no caminho deste homem, que enquanto aprende como é a vida em outra dimensão, também anseia em voltar à Terra e rever a família. Só que, ao conseguir ver seus entes queridos, André Luiz percebe a grande verdade – a vida continua para todos.

Cinéfilo que se preze deve se lembrar da obra-prima do autor japonês Hirokazu Kore-Eda, "Depois da Vida". Após a morte, as pessoas são levadas a uma estação intermediária, na qual escolhem o momento de suas vidas que será recuperado para que elas o levem para a eternidade. Kore-Eda talvez não tenha lido Chico Xavier, e muito menos o primeiro dos 16 livros que lhe foram ditados pelo espírito de André Luiz, mas a essência é parecida. "Nosso Lar" mostra a primeira etapa da vida após a morte.
No mês que vem, Lon Molnar conclui no Canadá os efeitos de "Nosso Lar" e a previsão da produtora Iafa Britz, que assina o filme pela Cinética, empresa do diretor Wagner de Assis, é ter a primeira cópia pronta em maio, para trabalhar o lançamento, que deve ser um dos mais importantes do ano. O filme tem estreia prevista para setembro.

2 Response to "O filme"

  1. Anônimo Says:

    Gde Heitor!!!

    Muito Bacana vir conhecer o blog!!! e q cor tem a admiração meu amigo?! é essa q te mando!!! ou não mando?! hehehe

    Muito bacana saber do filme "nosso lar"... Li ainda na adolescência!!!

    Deixa continuar lendo as coisas aqui com mais calma!!!

    Abração

    Ale

  2. Antônio Moura Says:

    Não quero perder esse filme. Li o livro ainda na década de oitenta e o texto me impressionou. Ótimo saber desta novidade.